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AMO Tecnologia: trend das redes – Studio Ghibli inspira nova onda de imagens com inteligência artificial

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Imagem gerada pela IA Generativa - Chatgpt da OpenIA - usando o estilo do estúdio Ghibli

Quem acessou as redes sociais nas últimas semanas certamente foi impactado pela tendência de fotos transformadas em desenhos na estética delicada e nostálgica do Studio Ghibli — o renomado estúdio japonês responsável por clássicos como A Viagem de Chihiro e Meu Amigo Totoro.

A trend viralizou após o ChatGPT, da OpenAI, liberar seu novo recurso de geração de imagens. Segundo Sam Altman, CEO da empresa, a funcionalidade atraiu 1 milhão de usuários em apenas uma hora.

Apesar do caráter divertido e criativo da tendência, o uso da inteligência artificial para produzir ilustrações reacendeu debates sobre direitos autorais e o impacto da tecnologia no trabalho de artistas. E para ajudar nesta reflexão, a AGCOM pediu ajuda a professores dos cursos de Comunicação, Artes e Design.

Adriano Vilela Mafra, mestre em Filosofia pela UFABC e formado em Artes Visuais pela Unesp, destaca a importância de valorizar o fazer artesanal, mesmo em tempos de automação. “O reconhecimento da atividade do artesão é essencial. Muitas vezes, o que fazemos carrega uma inteligência tão natural que nem percebemos. A industrialização deslocou o poder de produção e enfraqueceu saberes que eram passados de geração em geração. A tecnologia chegou antes do acolhimento social necessário”, explica.

Bernardo Queiroz, jornalista doutor em Filosofia, Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, alerta que mesmo parecendo inofensiva, a criação digital possui um custo ambiental real e crescente. “O uso de obras de artistas para treinar IA sem consentimento levanta questões sérias de direitos autorais. Além disso, pesquisas mostram que, quando a IA começa a se alimentar apenas de dados gerados por outras IAs, há uma deterioração da qualidade da informação”. Esse fenômeno, segundo ele, pode comprometer a originalidade e confiabilidade dos conteúdos produzidos.

Mafra observa também que o mercado atual exige profissionais cada vez mais multifuncionais. “Hoje, uma só pessoa precisa realizar tarefas que antes eram distribuídas entre diferentes profissionais. Isso acelera processos, mas nem sempre há tempo ou estrutura para garantir a qualidade”. Cita o caso dos ilustradores como exemplo claro dessa transformação e destaca que, antes, o ilustrador recebia uma encomenda com prazos e contratos bem definidos. Se a arte fosse reutilizada, ele era novamente remunerado. “Agora, com o digital, esse controle se perdeu. O artista virou também editor. E mais: a criatividade não é só do artista — é do ser humano. Nós, artistas, sempre nos adaptamos. A inteligência artificial apenas remixou isso em larga escala. O desafio é entender como nos posicionamos nesse novo cenário”, diz.

A discussão ganhou ainda mais força após a circulação de uma declaração antiga do cineasta Hayao Miyazaki, fundador do Studio Ghibli. Em 2016, ele afirmou ter ficado “totalmente enojado” ao assistir a um vídeo gerado por IA. Até o momento, o estúdio japonês não comentou a nova tendência.

Outro ponto de atenção é o impacto ambiental do uso massivo de inteligência artificial. Estudo recente das universidades de Colorado Riverside e Texas Arlington revelou que o ChatGPT consome, em média, 500 ml de água a cada 20 a 50 interações. No caso da geração de imagens, o consumo hídrico é ainda maior.

A infraestrutura necessária para sustentar essas tecnologias é robusta: envolve consumo intenso de energia elétrica e sistemas de refrigeração constantes. Empresas como Microsoft e Google já operam data centers submersos, e há projetos de usinas nucleares dedicadas exclusivamente ao funcionamento de sistemas de IA.

Relatório do McKinsey Global Institute, publicado em 2017, já antecipava as transformações trazidas pela automação. Intitulado Empregos Perdidos, Empregos Ganhos, o documento aponta que a inteligência artificial tende a remodelar o mercado de trabalho global, exigindo adaptações profundas e novas políticas de transição para os profissionais afetados.

Enquanto a tecnologia avança, a pergunta que fica é: como equilibrar inovação, ética e sustentabilidade num mundo onde o digital transforma até o que parecia ser apenas uma brincadeira estética? Segundo análise feita pelo Centro de Tecnologia e Sociedade, vinculado a Fundação Getúlio Vargas, as plataformas de IA operam no Brasil sem respeitar a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Analisado 14 Critérios da lei de política de privacidade, foi constatado que nenhuma das plataformas mais usadas pelos brasileiros obedecem de forma completa a lei.

Texto de Isabella Almeida (Jornalismo) da AGCOM – Agência Experimental de Comunicação da AMO, sob supervisão da profa. Fernanda Iarossi

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AMO Pedagogia e Psicologia: descubra o impacto das profissões

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Você sabia que Pedagogia é um dos cursos com maior número de matrículas no Brasil? É ainda um dos mais procurados na modalidade a distância, o que reforça como a tecnologia tem ampliado o acesso à educação?

Sabia também que Psicologia segue a mesma tendência, pois, entre 2010 e 2021, o número de matrículas dobrou, devido ao crescente interesse em saúde mental e pela variedade de áreas de atuação?

Formar profissionais que ensinam e cuidam de pessoas é o grande diferencial destes cursos e na Universidade Anhembi Morumbi (AMO) essas duas formações tem grande demanda.

O curso de Pedagogia prepara profissionais para atuar na educação infantil, de jovens e adultos, além da gestão educacional.

Já o curso de Psicologia oferece uma formação ampla, que possibilita atuação em áreas como saúde mental, educação, esportes, organizações, entre outras.

Quer saber mais?
Assista aos vídeos com as professoras Ana Damiani, coordenadora do curso de Pedagogia, e Leila Cortes, docente do curso de Psicologia. As duas há décadas dedicam-se a essas duas carreiras, compartilham suas visões sobre a importância das formações no mercado de trabalho e os diferenciais dos cursos oferecidos pela AMO.

Mais sobre Psicologia.

Mais sobre Pedagogia.

Texto de Clara de Lima (Relações Públicas) da AGCOM – Agência Experimental de Comunicação da AMO, sob supervisão da Profa. Fernanda Iarossi. Vídeos: Estúdios de Comunicação da AMO Vila Olímpia (coordenação Natan Oliveira).

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AMO EDUCAÇÃO FÍSICA: prêmio celebra jovens talentos e grandes nomes do esporte nacional

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A Universidade Anhembi Morumbi (AMO), no campus Mooca, recebeu no dia 17 de março de 2025, às 19h30, a cerimônia de premiação do Troféu Caxambu 2024. Mais do que a entrega de troféus, o evento foi um verdadeiro palco de inspiração, reconhecendo jovens talentos e mostrando que sonhos podem, sim, se tornar realidade.

A premiação tem como objetivo reconhecer os melhores do Campeonato Paulista Sub-20 por meio do Troféu Hélio Caxambu, atualmente conhecido como Troféu Caxambu. A origem do título do troféu é uma homenagem ao ex-goleiro Hélio Caxambu, que defendeu clubes como São Paulo, Portuguesa, Ponte Preta e Juventus. Ele foi o primeiro atleta a lutar pela valorização da categoria, fundando a Associação dos Atletas, entidade que deu origem ao atual Sindicato de Atletas Profissionais de São Paulo na década de 1940.

As indicações ao prêmio visam destacar os melhores jogadores de cada posição, além dos principais nomes da comissão técnica. A votação é realizada pela internet, com participação aberta ao público.

A cerimônia contou com a presença de grandes craques do esporte brasileiro. Entre eles, estavam os campeões brasileiros de 1990 pelo Corinthians, Aguinaldo Moreira, Paulo César Santos e Wilker Moreira.

Além de sediar a cerimônia no espaço cultural da biblioteca do campus Mooca, a AMO reafirma com esta parceria o compromisso em formar talentos nas áreas esportivas e acadêmicas. O curso de Educação Física tem um papel importante nessa missão, preparando os futuros profissionais que estarão ao lado dos atletas que estão despontando em diversas áreas. Representando o curso a coordenadora Katia Gonçalves e professor Ivan Tertuliano estiveram presentes.

Foi uma noite de repleta de homenagens, celebrações e reconhecimento ao trabalho de atletas, dirigentes, educadores e instituições que contribuem para o desenvolvimento do esporte no Brasil, além de trazer grande reconhecimento aos jovens atletas.

As categorias premiadas foram:
Melhor Goleiro; Melhor Lateral-Direito; Dois Melhores Zagueiros; Melhor Lateral-Esquerdo; Dois Melhores Volantes; Dois Melhores Meias; Dois Melhores Atacante; Melhor Treinador
Melhor Preparador Físico; Melhor Treinador de Goleiros e Artilheiro. Confira mais no site Melhores da Base que faz a divulgação dos campeonatos Sub-20 do futebol paulista e brasileiro.

Convidados especiais marcaram presença no palco: Eduardo Ferreira, gerente de futebol do Sindicato de Atletas de São Paulo; Jorge Lisardo, presidente da Federação de Beach Soccer de São Paulo e da Paulista Cup; Trindade, presidente da Associação de Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar de São Paulo; Silvio de Souza, diretor executivo da marca Buh; Lincoln Beggiato, coordenador do curso de Gestão Desportiva e de Lazer na FATEC de Esportes, Tadeu Deradelim, presidente do Juventus, Cristina Strutz, assessora de imprensa, Gil Santos, presidente do Craques Master Brasil e secretário executivo da Associação de Esporte e Lazer do Estado de São Paulo, José Carlos de Freitas Batista, professor e pesquisador da área do esporte.

Texto e fotos de Isabella Almeida (Jornalismo) da AGCOM – Agência Experimental de Comunicação da AMO, sob supervisão da profa. Fernanda Iarossi

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AMO VET: alunos levam seus animais de estimação para a aula

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Alunos de Medicina Veterinária levam seus animais de estimação para a aula

Estudantes de Medicina Veterinária da Universidade Anhembi Morumbi (AMO), campus Vila Olímpia (VO), puderam levar seus animais de estimação para dentro da sala de aula. O objetivo foi ensinar os futuros médicos veterinários, na prática, como seria um primeiro atendimento, com medição de batimentos cardíacos, peso e observar.

A aula interativa fez parte das dinâmicas da Unidade Curricular 9UC) Clínica Médica de Cães e Gatos, orientadas pelo professor Leandro Romano, especialista em Gestão de Saúde, Gestão em Hospitais Veterinários e pós-graduado em Neurologia Veterinária, no dia 25 de março de 2025 no Centro de Simulação Veterinária da VO.

Texto de Karina Rodrigues (Jornalismo) da AGCOM – Agência Experimental de Comunicação da AMO, sob supervisão da profa. Fernanda Iarossi. Fotos: Estúdio de Comunicação do campus VO (coordenação Natan Oliveira)

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