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Ligas acadêmicas: o que são e qual a importância delas nos cursos de saúde?

Saiba que são essenciais para as provas de residência e currículo profissional?

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Parte dos integrantes da LAUEE (Liga Acadêmica de Urgência e Emergência em Enfermagem) em evento em Goiás

Dando uma rápida pesquisa pelas redes sociais, procurando sobre cursos ligados à área da saúde, uma sopa de letras aparecem: LAUEE, LAAPP, LAESM.

A primeira é a Liga Acadêmica de Urgência e Emergência. A segunda refere-se à Liga Acadêmica de Assistência Pediátrica e Puericultura. A terceira representa a Liga Acadêmica de Enfermagem na Saúde da Mulher. Todas vinculadas aos alunos dos cursos de saúde da Universidade Anhembi Morumbi (UAM) em São Paulo.

Amanda Cardoso Moreira, professora e coordenadora adjunta na UAM, explica que uma liga acadêmica é uma extensão de alguns assuntos abordados dentro do curso (seja ele qual for). O objetivo é aprofundar essas temáticas através de aulas, pesquisa, atividades, estágios voluntários e visitas técnicas.

“Geralmente os estudantes que se identificam com uma determinada área, procuram um professor referência para fundarem a liga acadêmica”, explica Amanda, que é enfermeira especialista em urgência e emergência, saúde pública e gestão nos serviços de saúde, habilitada em ACLS (suporte avançado de vida em cardiologia), PHTLS (atendimento pré-hospitalar ao trauma), Transporte e Resgate Aeromédico e instrutora de APH (Atendimento Pré-Hospitalar).

Como funcionam
As aulas da liga podem acontecer a cada 15 dias ou semanalmente, depende muito da gestão. Os estudantes convidam – podem contar com a ajuda de professores – palestrantes externos.

Há a diretoria (que são os alunos que fazem a gestão e organização das atividades) e ligantes (alunos que entram como membros para participarem das aulas e atividades).

“Toda liga precisa ter um professor/profissional orientador. Eu, por exemplo, fiz parte da fundação da LAUEE (Liga Acadêmica de Urgência e Emergência em Enfermagem) e hoje sou orientadora deste projeto”, conta Amanda, que concilia o dia a dia em sala de aula com a pesquisa no Mestrado em Engenharia Biomédica.

Organizar a liga gera horas como atividades complementares (dependendo do regulamento da universidade) e certificado. A carga horária é definida pelo centro acadêmico e coordenação do curso. “Isso conta muito para provas de residência e currículo profissional, muitos alunos não tem uma experiência prévia na área que escolheu e a liga é uma oportunidade para esse aprimoramento”, destaca Amanda.

Quem pode participar
Estar regularmente matriculado na universidade.
Identificar-se com um tema.
Caso ainda não exista uma liga, o aluno pode propor: há estatuto para isso, documento de fundação, com a descrição detalhada de tudo o que precisa ter para ser fundada. É necessário também que tenham os membros da diretoria (presidente, vice presidente, diretor administrativo, diretor de marketing, etc). A coordenação do curso precisa aprovar.
A parte da gestão exige muito dos alunos. “Os alunos precisam entender que precisam ter uma frequência mínima, participar das aulas. Tem a função de cada diretor no estatuto. Há código disciplinar a ser seguido. Há normas e procedimentos para mudanças”, explica Amanda.

E você participa de alguma liga? De que forma essa experiência ajuda na sua formação?

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AMO ARTE: projeto de criação de máscaras aproxima tradição e modernidade

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Máscara e arte

“Dê uma máscara a um homem e ele dirá a verdade”, disse Oscar Wilde. Essa frase ganha vida no Laboratório de Máscaras e Experimentação, coordenado pelo professor Ipojucan Pereira, na Universidade Anhembi Morumbi (AMO).

Partindo da ideia que ao colocar a máscara, o corpo ganha liberdade para se mover e se expressar, Ipojucan explica que esta peça que normalmente cobre o rosto é uma mídia antiga que ainda tem grande poder comunicativo. “Ao esconder o rosto, a máscara evidencia o corpo, mostrando que usamos o corpo inteiro para nos expressar. Assim, ela é uma tecnologia de expressão humana ligada à tradição, promove uma consciência corporal mais ampla ao tirar o rosto de cena”, complementa.

O movimento Commedia dell’Arte (teatro italiano do século XVI, conhecido pela improvisação, personagens fixos e uso de máscaras), é inspiração para o Laboratório. Isso porque, segundo o professor, hoje, o trabalho com máscaras é pouco explorado devido às tecnologias modernas, mas continua sendo um campo rico para pesquisa e criação.

Modernizar o teatro passa por revisitar e reinventar técnicas antigas. A máscara representa uma expansão dessas tradições, dando aos alunos do laboratório a chance de aprender a criar e se expressar ao mesmo tempo. O mascaramento amplia possibilidades e identidades na produção e atuação.

O projeto contribui para a formação de atores e atrizes, sendo um trabalho de base que compõe a bagagem artística dos participantes. O objetivo é incentivar a vontade de aprofundar, buscando mais conhecimento e prática nessa área.

Importante: As vagas ainda não foram todas preenchidas. Interessados podem procurar o professor Ipojucan às sextas-feiras, das 14h30 às 17h30, no 6º andar (sala de marchetaria) ou no 1º piso (Campus Mooca).

Texto de Jessica Monik (Jornalismo) da AGCOM – Agência Experimental de Comunicação da AMO, sob supervisão da Profa. Fernanda Iarossi. Imagens cedidas pelo professor Ipojucan Pereira,.

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AMO FASHION LAW: evento discute como o direito entra em cena na indústria fashion

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Direito e Moda: palestra com advogado e escritor Gilberto Mariot.

A relação entre estilo e legislação foi o tema da palestra Fashion Law: a moda nos tribunais, realizada na sala Harvard do campus Vila Olímpia da Universidade Anhembi Morumbi no dia 30 de abril. O encontro fez parte do evento “Direito, Moda e Sociedade” e teve como palestrante o advogado e escritor Gilberto Mariot.

Especialista na área, Mariot explicou como funciona a Fashion Law – ramo jurídico que protege criações no universo da moda. Abordou temas como pirataria, contratos, propriedades e, principalmente, o registro de marcas. Destacou casos emblemáticos que  ajudaram a consolidar a palestra, como o processo entre Christian Louboutin e a grife Yves Saint Laurent, que teve como pano de fundo o famoso solado vermelho. Também foi citado o caso da empresária brasileira Bruna Silvério, que enfrentou uma disputa com a mesma marca francesa.

“Se você tem uma marca, tem que registrar. O juiz não quer saber quem criou — ele quer saber quem o registrou. Se não registra, não é seu”, destaca Mariot, com bom humor e muita franqueza. Além deste recado direto para os futuros profissionais da área, enfatiza que no mundo jurídico não basta ser autor de uma ideia, é preciso formalizar isso legalmente. “Quem mostra é quem leva”, resume. 

A palestra, que foi organizada pela professora Cláudia Mello, assistente de coordenação do curso de Design e Negócios da Moda, terminou de forma descontraída com um sorteio: alguns alunos sortudos levaram para casa exemplares do livro Fashion Law – A moda nos tribunais, escrito por Mariot.

Texto de Karoline Moreira (Jornalismo) da AGCOM – Agência Experimental de Comunicação da AMO, sob supervisão da profª. Fernanda Iarossi. Imagens: Estúdios de Comunicação Campus Vila Olímpia (coordenação Natan Oliveira)

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AMO MÚSICA ELETRÔNICA: Anhembi E-Music 2025 reúne alunos e visitantes no campus Vila Olímpia

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Aluno de Produção Fonográfica na Semana de Música Eletrônica

O curso de Produção Fonográfica na Universidade Anhembi Morumbi (AMO) tem dias especiais neste mês de maio de 2025: é a 13ª Semana de Música Eletrônica (SAEM) (de 20 a 23/05) com curadoria do professor Rafael Paste e dos alunos do campus Vila Olímpia.

O evento reúne profissionais de diferentes universos da música (programação completa de 2025.1) e abre espaço para experimentações dos estudantes. A interação ajuda na troca de experiência e abre o diálogo com setores distintos do mercado.

Na manhã do dia 21 de maio, enquanto Abraão da Silva Ferreira, estudante do 3º semestre de Produção Fonográfica, comandava o som pelos corredores do -1 da Vila Olímpia da AMO, Ana Carolina Menezes Coronel, do 2ª semestre do curso, aproveitava a Semana para compreender melhor a perspectiva mercadológica. “Tem muito preconceito que não tem muitas opções de atuação para quem faz o curso. E os palestrantes ajudam a mostrar uma outra visão: há uma pluralidade de áreas no mercado musical. É uma experiência muito positiva”, destaca Ana.

E não só os alunos e professores da AMO que aproveitaram a oportunidade. Renata Britto, formada em Dança e Artes Cênicas, mudou-se de Minas Gerais há pouco tempo para São Paulo e participou do evento. “Tenho interesse no curso de Produção Fonográfica e queria conhecer a universidade. Busco uma nova carreira ou complementar minha atual formação e a Semana está sendo uma oportunidade para compreender melhor os temas ligados ao mundo musical”, conta.

Mais informações sobre a 13ª SAEM pelo perfil no Instagram @anhembiemusic

Curadoria AGCOM, Agência Experimental de Comunicação da AMO, com supervisão de profa. Fernanda Iarossi.

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